sábado, 7 de agosto de 2010

Sorriam

Sorriam o universo morreu
Não se preocupem com os restos de vidas
Elas nada valem
Não se importem com as rosas
Elas não floresceram
Plantem, pois, do nada os seus sorrisos
Sorriam tolos, sorriam
Os vagalhões da eternidade chegaram mais cedo
Levando-nos para longe
Longe dos oásis dos desertos utópicos
Que pensamos um dia
Longe das realidades incriadas
Dos amores mais que falidos
Longe dos tolos sorrisos sem motivos
Sorriam, sorriam, somos os palhaços do fim
Sorriam, sorriam, somos o fim de todos os palhaços...

Nenhum comentário: