Bêbedo
Mendicante dos cantos escuros
Dos viadutos perdidos
Na periferia dos sonhos
Bêbedo
Se sóbrio, é um farrapo em busca
Da água amarga que lhe saciará seu inferno
Se saciado, é depositário amargo
De uma entidade morta.
Bêbedo
Fotografia trágica dos escombros da vida
Confunde-se com a sarjeta
Onde os ratos comem
Confunde-se com a morte
Que se tornaram seus passos
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