domingo, 8 de agosto de 2010

Solidão

Solidão, que tolice tu fizeste
Deixou-me sem ermos
Levou-a antes mesmo de sermos
E nem mesmo a morte me deste

Ah! Que planeta sem termos
Girando eterno num universo vazio
Às vezes passa por mim nos sonhos que crio
E às vezes vai sem o vermos

Solidão, se é assim sem ela a existência
Deixa-me a esperança da loucura
Arranque meu coração, jogue-o na rua
Pois sem ela eu não sou, perco a essência

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