Forma ígnea, estigma de mim
Vem de você, e queima
E teima em consumir meu coração
Até sobrar só o seu
Parece uma coluna sem fim
Transpassando o céu e o inferno
Buscando ser definitivo e eterno
Mas não passa de disforme esperança
E vai iludido abrasando mundos
Transformando em cinzas outros sonhos
Como uma inocente ponta de cigarro
Que destrói, sem saber, uma galáxia
Nenhum comentário:
Postar um comentário