domingo, 15 de agosto de 2010

Já é tempo

Não négo as rugas no meu rosto
São marcas de vida vivida
Transpassada, sofrida
Não digo que já foi, porque ainda é ida...

Não é meio ainda, nem metade
É como ruas da cidade
A andar felicidade
Apesar do tempo, idade...

Qualquer jeito já é tempo
Se esvai devagar como esperança
Caindo dos bolsos na andança
Por este mundo torto, criança...

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