segunda-feira, 28 de março de 2011

AÍ QUE SARDADE



Aí que sardade danada
Da amizade findada
Na escuridão da vida

Que será que é feito da minha amada
Que esse mundo marvado leva guardada
E dos meus zóio escondida?

Aí que sardade mais doída
Num cabe no peito de tão sofrida
Então se espaia de lágrima pelas vista

Se ocê vortá minha querida
E num encontrá eu pelas estrada da vida
Lembra d'eu de antes da partida

De como eu era feliz quando ocê se ria
De quando abraçava ocê quando ocê sofria
Do meu amor barboleta, que era só o que eu podia...

Pedro Romcy


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